Inhotim: um passeio pela arte contemporânea
Tema: Visita ao Instituto Inhotim
Ano: 6º
Aluna: Naiara M.
No último sábado de fevereiro, nossa turma visitou o Instituto Inhotim, em uma atividade de estudo sobre a arte contemporânea para a disciplina de Literatura.
O Instituto Inhotim localiza-se na cidade de Brumadinho, em Minas Gerais, a 60 km da capital Belo Horizonte. Consiste em um complexo museológico que comporta o maior acervo de arte contemporânea ao ar livre da América Latina. O espaço é formado por parque ecológico, jardim botânico, lagos, pavilhões e galerias ao longo de toda a sua extensão, além de locais para alimentação e lazer.
O museu conta com exposições permanentes e temporárias, que se estendem por todo o local. Ou seja, as obras não ficam concentradas em um único espaço, mas espalhadas pelas galerias e mesmo ao ar livre, de modo que o visitante passa por uma verdadeira imersão na natureza para conhecer todas as exposições.
Entre as fascinantes obras expostas, a que mais me interessou foi a chamada “Desvio para o vermelho”, de Cildo Meireles, um quarto inteiro decorado na cor vermelha, desde os móveis, passando pelo tapete e quadros até os objetos menores e mais simples. No quarto, é possível notar o contraste entre épocas, pois há uma mescla de objetos antigos, como uma máquina de escrever, com objetos mais novos, como um notebook – todos eles vermelhos. É impossível despregar os olhos dos itens que compõem o ambiente, tão monocromáticos e, ao mesmo tempo, tão diferentes entre si.
Outra obra que chama a atenção é a Troca-troca, de Jarbas Lopes. São três fuscas coloridos, interligados por um sistema de som. Antes os carros ficavam expostos no jardim do parque, o que acabou fazendo com que perdessem um pouco da cor. Mas, em 2017, os fuscas foram restaurados e agora ficam na parte coberta do museu.
LOPES, Jarbas. Troca-troca. 2002. Fuscas com aparelhagem de som. Dimensões variáveis.
Para os amantes da arte contemporânea, o Inhotim é uma visita imperdível. Com tantas exposições e mostras, o visitante respira arte para todos os lados, sendo impossível conhecer tudo em um único dia.
Para aqueles que apenas buscam um espaço tranquilo para relaxar e observar a natureza, o Instituto também não deixa nada a desejar, com seus imensos espaços verdes, enormes bancos de madeira e lagos pacíficos.
Definitivamente, a visita ao museu foi muito proveitosa e positiva, e pudemos conhecer e entender melhor a arte contemporânea em suas diferentes formas.