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A valsa

Casimiro de Abreu

Tu ontem,
Na dança
Que cansa,
Voavas
Co’as faces
Em rosas
Formosas
De vivo,
Lascivo
Carmim;

Na valsa
Tão falsa,
Corrias
Fugias,
Ardente,
Contente,
Tranquila,
Serena,
Sem pena
De mim!

Ilka Brunhilde Laurito (org.). Casimiro de Abreu (Antologia). São Paulo: Abril Educação, 1982. Série Literatura Comentada.

Casimiro de Abreu

Casimiro de Abreu

Casimiro de Abreu (Casimiro José Marques de Abreu), poeta, nasceu em Barra de São João (distrito da cidade que leva seu nome), RJ, em 4 de janeiro de 1839, e faleceu em Casimiro de Abreu, RJ, em 18 de outubro de 1860. Ele é o autor da obra Meus Oito Anos, um dos poemas mais populares da literatura brasileira que se destacou na Segunda Geração do Romantismo.
Em 1853 foi para Lisboa. Foi nesse período que escreveu a maior parte dos poemas de seu único livro “Primaveras”. É patrono da cadeira n.º 6 da Academia Brasileira de Letras.
Casimiro José Marques de Abreu nasceu na Barra de São João, Estado do Rio de Janeiro, no dia 4 de janeiro de 1839. Era filho do rico comerciante português, José Joaquim Marques de Abreu e da brasileira Luíza Joaquina das Neves. 
Casimiro passou sua infância na fazenda da Prata, no atual município de Silva Jardim, de onde saiu com nove anos para estudar Humanidades no Colégio Frese em Nova Friburgo.